A Fundação Calouste Gulbenkian irá promover, já a partir do próximo dia 6 de maio, o ciclo de sessões “Variável Mundo Novo“. Trata-se de um ciclo de três sessões online, com emissão em direto, onde se irá explorar a ligação entre a ciência e a sociedade como uma ferramenta fundamental para superar a crise e para construir uma nova realidade. A primeira sessão do ciclo irá explorar questões científicas, sócio-económicas e éticas envolvidas na utilização de dados e imunidade individual como chave para regressar a uma vida ativa. A segunda sessão irá abordar a relevância da ciência fundamental e do processo científico, bem como a mobilização de toda a sociedade para dar resposta a esta crise, e como se pode manter a articulação entre agências governamentais, institutos de ciência e sociedade civil no futuro. A terceira sessão consistirá em refletir sobre o que se pode aprender de uma pandemia, começando nas hipóteses científicas sobre o surgimento de novas doenças infeciosas até à construção de um futuro mais saudável e sustentável.
Imunidade: a chave para o regresso à normalidade?, 6 de maio (17 horas).
«Alcançar imunidade, individual e de grupo, parece ser chave para o regresso à vida ativa mas enquanto não existe uma vacina, como é que conseguimos alcançar uma situação mais segura?»
Ciência e Sociedade: da pandemia a uma sociedade mais colaborativa, 20 de maio (17 horas)
«Durante a crise de saúde que vivemos, temos assistido a uma mobilização de toda a comunidade científica, bem como a uma auto-organização da sociedade, com o objetivo comum de combater a pandemia, apoiando o Sistema Nacional de Saúde e os cidadãos vulneráveis.
O que podemos aprender destas experiências? Nesta sessão iremos refletir sobre a possibilidade de manter, em tempos de normalidade, esta maior proximidade e colaboração entre agências governamentais, institutos de ciência e a sociedade civil.»
A nova realidade: que reflexões podemos tirar de uma pandemia?, 3 de junho (17 horas)
«A pandemia alterou a nossa realidade, trazendo caos e incerteza às nossas vidas. Paralelamente, a limitação na nossa mobilidade e procura por espaços públicos a que fomos obrigados trouxe algumas mudanças positivas que nos levam a refletir sobre o futuro que queremos viver. Um pouco por todo o mundo, e inequivocamente nas grandes cidades, começou-se a observar uma transformação no meio ambiente.
Nesta sessão vamos refletir sobre quais as hipóteses científicas que podem explicar as origens de novas doenças infecciosas e vamos abordar como poderemos levar inspiração e sobre de que modo estes tempos de pandemia podem inspirar para a construção de um futuro mais saudável e sustentável.»